Vivemos em um mundo onde o julgamento virou hábito automático — olhamos, interpretamos e, muitas vezes, tiramos conclusões sem conhecer histórias, dores, contextos. Mas e se a gente mudasse esse padrão? E se, ao invés de julgar, escolhêssemos acolher?
O acolhimento não exige respostas, fórmulas ou soluções. Ele pede presença. Pede escuta. Pede um coração aberto, capaz de enxergar no outro um reflexo da própria humanidade. Nem sempre alguém precisa ouvir conselhos ou encontrar saídas. Às vezes, tudo o que a pessoa precisa é de alguém que simplesmente esteja ali — ouvindo com o coração, acolhendo sem pressa, sem tentar consertar nada.
Quando nos dispomos a oferecer esse espaço de segurança, esse colo silencioso e amoroso, não só ajudamos o outro: nos curamos também. Porque o ato de acolher nos humaniza. Ele nos aproxima de uma versão mais compassiva de nós mesmos.
Então, se hoje você está bem, está com forças e equilíbrio, seja o abrigo de alguém. Estenda a mão, ofereça escuta. E se for você quem precisa de acolhimento agora, permita-se recebê-lo. O mundo precisa disso: menos julgamentos e mais abraços. E você pode ser esse abraço.
Grande abraço,
Dara Alessandra · Sens.sensorial
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