Quantas vezes você já esteve ao lado de alguém em sofrimento e sentiu que precisava dizer algo — qualquer coisa — para aliviar aquele momento? A verdade é que, muitas vezes, o silêncio diz tudo.
Vivemos rodeados de palavras. Redes sociais, mensagens, vídeos, notícias… Tudo parece exigir uma resposta rápida, uma opinião formada. Mas, em momentos delicados, o que mais precisamos não é de soluções prontas, e sim de presenças reais.
O silêncio acolhedor não é ausência — ele é presença pura. Ele diz: “Estou aqui. Com você. Sem pressa. Sem julgamento.” Ele abre espaço para que o outro sinta, chore, respire. Para que ele seja, sem precisar se justificar.
Esse tipo de silêncio é raro. Ele exige coragem, porque nos obriga a sair do papel de quem resolve e entrar no papel de quem apenas está. E esse “estar” pode ser mais curativo do que qualquer conselho bem-intencionado.
Cultivar o silêncio acolhedor é uma prática. E ela começa quando treinamos nosso coração para ouvir mais e falar menos. Para sermos presença ao invés de voz. Amor ao invés de resposta.
Na próxima vez que alguém buscar você, experimente. Esteja ali, inteiro, com o coração aberto e o julgamento guardado. Você vai se surpreender com o poder desse simples gesto.
Grande abraço,
Dara Alessandra · Sens.sensorial
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